sábado, 23 de maio de 2009

HIPERATIVO OU "LEVADO DA BRECA


Nos dias de hoje é muito comum pais e professores comentarem sobre crianças hiperativas. A bem da verdade hiperatividade é o assunto da moda, e como tudo que está na moda é usado em demasia.

A criança “levada”, bagunceira e desobediente está sendo rotulada como hiperativa.

Criança saudável tem muita energia. Antes elas podiam correr no quintal, brincar e pular na calçada longe dos olhares atentos das mães. Voltavam imundos para casa como prova de que haviam brincado bastante. Tomavam banho, jantavam e dormiam porque estavam exaustas. Hoje, a criança fica confinada nos apartamentos onde têm que dividir o espaço com os móveis, enfeites e eletroeletrônicos. A energia saudável da criança continua a mesma e ela precisa gastar. Então ela fica pulando de um sofá para o outro, correndo em volta da mesinha de centro, até que num determinado momento cai e se machuca ou quebra alguma coisa. Então a mãe entra em ação e imagina ter algo errado com seu filho, ou seja, ele é hiperativo.
Vejam só o contrate: A criança saudável de ontem é a criança hiperativa(doente) de hoje.
Mesmo na escola a criança não consegue “gastar” toda a energia que necessita.

Então aonde é que elas vão gastar toda essa energia?

A criança para ser diagnosticada como hiperativa têm que apresentar um roll de atitudes pertinentes à hiperatividade. Para se obter um diagnóstico sério há que ser feita uma extensa análise clinica por um especialista em TDAH onde serão analisadas as características comportamentais e emocionais bem como as cognitivas.

Temos que ser responsáveis ao falar em hiperatividade.

Só para se ter uma ideia uma pesquisa realizada entre os anos de 2000 e 2004 foi contatado um aumento de 940% na venda dos medicamentos indicados para o tratamento de crianças hiperativas

Criança levada é criança saudável.

Muitas vezes o comportamento da criança está mais ligado à ausência de orientação do que a hiperatividade, O papel dos pais na educação é fundamental para o bom desenvolvimento comportamental do filho.

Escrito por Cybele Meyer

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