domingo, 14 de setembro de 2008

ESTRESSE INFANTIL




Os pais podem prevenir o ESTRESSE de seus filhos?
A modernidade trouxe consigo aspectos positivos, contudo, também trouxe mais pressão, cobranças, agitação, competitividade e menos cooperação e solidariedade.
Como não se deixar engolir por tudo isso e levar uma vida saudável sem exageros de ansiedade e estresse?
Acredito ser essa uma tarefa um tanto difícil, mas não impossível.Chegou a hora de organizarmos o nosso dia a dia, assim como o de nossos filhos. São tantas as possibilidades de atividades que podemos programar.
"Não é bom começar o inglês desde já? E a natação, o judô, as aulas de violão?", perguntam os pais mais aflitos.
"Quanto mais tempo fora de casa, menos contato com a TV e aqueles filmes violentos", dizem os outros.
Como dosar a atividade física e intelectual e não esquecer que existe também o lazer, o brincar, atividades fundamentais para o desenvolvimento emocional e social da criança.Às vezes, é com as melhores das intenções que os pais preenchem integralmente o dia de seu filho. São tantas as tarefas e horários a cumprir, que não sobra tempo para ele respirar ou para não fazer nada, ou ainda para ficar sozinho com seus brinquedos e fantasias. Afinal, a criatividade, a produção de novas idéias e os pensamentos brilhantes necessitam de espaços vazios para se manifestarem.
Sinal dos tempos? Calma lá!!!
Observamos que muitas crianças acabam pagando um preço muito alto, pois se sentem pressionadas a dar apenas resultados positivos para não frustrarem os pais.
É muito importante que os pais estejam atentos às situações de estresse a que seus filhos ficam expostos. Tais situações devem ser necessariamente proporcionais à habilidade, à maturidade, ao estágio de desenvolvimento e à resistência da criança.
Se por um lado não podemos e não devemos proteger os nossos filhos dos problemas e conflitos com os quais vivenciam no dia a dia, por outro não temos o direito de "jogá-los aos leões", sem que antes adquiram estratégias de enfrentamento de uma forma gradual e lógica.
Dra. Monica Mlynarz

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