domingo, 26 de outubro de 2008

CONSTRUTIVISMO


O construtivismo propõe que o aluno participe ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estímulo à dúvida e o desenvolvimento do raciocínio, entre outros procedimentos. Rejeita a apresentação de conhecimentos prontos ao estudante, como um prato feito, e utiliza de modo inovador técnicas tradicionais como, por exemplo, a memorização. Daí o termo "construtivismo", pelo qual se procura indicar que uma pessoa aprende melhor quando toma parte de forma direta na construção do conhecimento que adquire. O construtivismo enfatiza a importância do erro não como um tropeço, mas como um trampolim na rota da aprendizagem. O construtivismo condena a rigidez nos procedimentos de ensino, as avaliações padronizadas e a utilização de material didático demasiadamente estranho ao universo pessoal do aluno.



Com base nos estudos do psicólogo suíço Jean Piaget (1896-1980),. a maior autoridade do século sobre o processo de funcionamento da inteligência e de aquisição do conhecimento. Piaget demonstrou que a criança raciocina segundo estruturas lógicas próprias. que evoluem conforme faixas etárias definidas, e são diferentes da lógica madura do adulto. Por exemplo: se uma criança de 4 ou 5 anos transforma uma bolinha de massa em salsicha. ela conclui que a salsicha. por ser comprida, contém mais massa do que a bolinha. Não se trata de um erro, como se julgava antes de Piaget, mas de um raciocínio apropriado a essa faixa etária. O construtivismo procura desenvolver práticas pedagógicas sob medida para cada degrau de amadurecimento intelectual da criança.


A pesquisadora Emilia Ferreroaplicou a teoria mais geral de Piaget na investigação dos processos de aprendizado da leitura e da escrita entre crianças na faixa de 4 a 6 anos. Constatou que a criança aprende segundo sua própria lógica e segue essa lógica até mesmo quando ela se choca com a lógica do método de alfabetização. Em resumo, as crianças não aprendem do jeito que são ensinadas. A teoria de Emilia abriu aos educadores a base científica para a formulação de novas propostas pedagógicas de alfabetização sob medida para a lógica infantil.


A pesquisadora constatou uma sequência lógica básica na faixa de 4 a 6 anos. Na primeira fase, a pré-silábica. a criança não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada e se agarra a uma letra mais simpática para "escrever". Por exemplo, pode escrever Marcelo como MMMMM ou AAAAAA. Na fase seguinte, a silábica, já interpreta a letra à sua maneira, atribuindo valor silábico a cada uma (para ela. MCO pode ser a grafia de Mar-ce-lo. em que M=mar, C=ce e 0=l0). Um degrau acima, já na fase silábico-alfabética, mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas propriamente ditas. Por fim, na última fase, a alfabética, passa a dominar plenamente o valor das letras e silabas.
O construtivismo estimula a descoberta do conhecimento pelo aluno. Evita afogá-lo com informações prontas e acabadas, mas quando necessário não hesita em valer-se da memorização. Neste caso, a professora deve escolher o momento oportuno e criar situações interessantes para transmitir esses conhecimentos, fugindo assim da rigidez da prática tradicional.Se o construtivismo admite que cada aluno tem o seu processo particular de aprendizagem, a professora deve conhecê-lo, acompanhá-lo e fazer as intervenções adequadas. Mas isso não quer dizer centralização total, ao contrário. O construtivismo valoriza muito o intercâmbio entre os alunos e o trabalho de grupo, em que a professora tem uma presença motivadora e menos impositiva.
*Por que a alfabetização construtivista rejeita o uso da cartilha?
Primeiro, porque a cartilha prevê etapas rígidas de aprendizagem, coisa que o construtivismo descarta. Segundo. porque os construtivistas acham que a linguagem geralmente usada nas cartilhas ("Bá-bé-bi". "Ivo viu a uva" etc.) é padronizada, artificial, distante do mundo conhecido pela criança.

* Por que o construtivismo faz restrições aos livros didáticos?
Pelo fato de a maioria deles apresentar o conhecimento em sequência rígida, prevendo uma aprendizagem de conceitos baseada na memorização.


*O que é necessário para ser uma boa professora construtivista?
Mentalidade aberta, atitude investigativa. desprendimento intelectual, senso crítico, sensibilidade às mudanças do mundo combinada com iniciativa para torná-las significativas aos olhos dos alunos e flexibilidade para aceitar a si mesma em processo de mudança contínua. Ela precisa dar mais de si e precisa estar o tempo todo se renovando, para sustentar uma relação com os alunos que não se baseia na autoridade. mas na qualidade.


O construtivismo não dá exagerada importância a prazos rígidos. Na alfabetização construtivista, estima-se que um aluno do meio rural, que nunca viu nada escrito, precisa de dois a três anos para chegar a ler e escrever com eficiência. Já no meio urbano, um aluno de 7 anos, que convive intensamente com a escrita, leva algo em tomo de um ano e meio. Comparativamente, no ensino convencional, a maioria das crianças é capaz de soletrar e formar palavras em um ano - o que os construtivistas, contudo, não consideram alfabetização.



*O construtivismo não corrige o erro do aluno?
Corrige, mas sempre tomando o cuidado de que a correção se transforme numa situação de aprendizagem, e não de censura. Por exemplo, no início do ano a professora pede aos alunos que escrevam um texto e guardem o material corrigido. No fim do ano, pede uma nova redação sobre o mesmo tema. Então, junto com os alunos. compara os dois trabalhos, ressaltando os progressos ocorridos. No ensino tradicional, o erro deixa menos vestígios no caderno do aluno, pois é corrigido, apagado, à medida que aparece.

*O construtivismo pune alunos indisciplinados?
Sim, porém o caráter dessa punição, dentro do possível, deve ser, digamos, "construtivo" - deve buscar a reciprocidade e a reparação. Por exemplo, se uma criança rasga um livro, deve consertá-lo.





Revista NOVA ESCOLA

A importância do ato de ler


Para conseguirmos atingir o objetivo de formarmos leitores autônomos e produtores de textos que saibam comunicar-se com sucesso, é necessário que lhes sejam dadas oportunidades de conhecer os produtos da comunicação escrita.
A sala de aula é um lugar privilegiado para que os alunos entrem em contato com textos diversos e compreendam suas características. Uma boa estratégia para o trabalho com textos é tornar cada modalidade como uma unidade de trabalho, em que se articulam atividades de leitura e escrita e linguagem oral, ja a leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele.
Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A partir da leitura, o professor deve orientar as atividades de análise das diferentes modalidades. O interesse do aluno pela clareza e adequação da produção escrita depende de ele compreender sua função social, por isso, é sempre interessante que os textos produzidos possam ser lidos por outras pessoas e não só pelo professor, lembrando que, para trabalhar nessa linha é importante o professor considerar as características das diferentes modalidades de texto.
Para formarmos bons leitores e produtores de texto e que saibam apreciar suas qualidades, encontrar e compreender informações escritas, expressar-se de forma clara e adequada a intenção comunicativa, é essencial atividades que envolvam leitura e produção de texto. Para aprender escrever é preciso escrever, para aprender a ler é preciso ler.
Ao oferecer texto para os alunos lerem, é importante que realize atividades prévias para que os neo-leitores possam enfrentar a tarefa com êxito, adquirindo fluência e estratégias de compreensão cada vez melhores.

Raquel Cazari

sábado, 25 de outubro de 2008

FEIRA CULTURAL -CECILA MEIRELES E RUTH ROCHA

OIII...HOJE REALIZAMOS UMA FEIRA CULTURAL NA ESCOLA ONDE TRABALHO, FOI MUITO LEGAL. MINHA TURMA TRABALHOU COM A CECÍLIA MEIRELES E A RUTH ROCHA. CONFIRA ALGUNS TRABALHINHOS...

CECÍLIA MEIRELES

LEILÃO DE JARDIM / COLAR DE CAROLINA / PESCARIA



AS MENINAS/ CAVALINHO BRANCO / PARA IR Á LUA



TRILHA O MENINO AZUL / OU ISTO, OU AQUILO/

RUTH ROCHA

OS LÁPIS DE COR SÃO SÓ MEUS/SAPO VIRA REI VIRA SAPO/CATAPIMBA E OUTROS

sábado, 18 de outubro de 2008


UMA LINDA NOITE PARA VCS.


TENHAM BONS SONHOS E ATÉ MAIS...















HISTÓRIA DA DANÇA


Dançar é definido como uma manifestação instintiva do ser humano. Antes de polir a pedra e construir abrigos, os homens já se movimentavam ritmicamente para se aquecer e comunicar.. Considerado a mais antiga das artes, a dança é também a única que dispensa materiais e ferramentas. Ela só depende do corpo e da vitalidade humana para cumprir sua função enquanto instrumento de afirmação dos sentimentos e experiências subjetivas do homem. Segundo certas correntes da antropologia, as primeiras danças humanas eram individuais e se relacionavam à conquista amorosa. As danças coletivas também aparecem na origem da civilização e sua função associava-se à adoração das forças superiores ou dos espíritos para obter êxito em expedições guerreiras ou de caça ou ainda para solicitar bom tempo e chuva. O desenvolvimento da sensibilidade artística determinou a configuração da dança como manifestação estética. No antigo Egito, 20 séculos antes da era cristã, já se realizavam as chamadas danças astroteológicas em homenagem ao deus Osíris. O caráter religioso foi comum às danças clássicas dos povos asiáticos. Na Grécia clássica, a dança era freqüentemente vinculada aos jogos, em especial aos olímpicos. Com o Renascimento, a dança teatral, virtualmente extinta em séculos anteriores, reapareceu com força nos cenários cortesãos e palacianos. Uma das danças cortesãs de execução mais complexa foi o minueto, depois foi a valsa, considerada dança cortesã por excelência, e com ela se iniciou a passagem da dança em grupo ao baile de pares. A configuração de um gênero de dança circunscrito ao âmbito teatral determinou o estabelecimento de uma disciplina artística que, em primeira instância, ocasionou o desenvolvimento do ballét e, mais tarde, criou um universo dentro do qual se deu desenvolveram gêneros como os executados no music – hall, como o sapateado e o swing. A divulgação da dança se deu também fora do mundo do espetáculo, principalmente nas tradições populares. Dança, em sentido geral, é a arte de mover o corpo segundo uma certa relação entre tempo e espaço, estabelecida graças a um ritmo e a uma composição coreográfica.


A IMPORTÂNCIA DA DANÇA

Pela primeira vez na história do Brasil a dança faz parte dos parâmetros nacionais da educação. Em nossos dias cada vez mais toma-se consciência da importância da dança como forma de expressão do ser humano. A dança hoje é percebida por seu valor em si, muito mais do que um passatempo, um divertimento ou um ornamento. Na educação, ela deve estar voltada para o desenvolvimento global da criança e do adolescente e vai favorecer todo tipo de aprendizado que eles necessitam. Uma criança que na pré-escola teve a oportunidade de participar de aulas de dança, certamente, terá mais facilidade para ser alfabetizada, por exemplo. A dança educativa revela a alegria de se descobrir através da exploração do próprio corpo e das qualidades de movimento. Este trabalho é dirigido para crianças a partir de três anos de idade e tem como ponto de partida a movimentação natural delas. Uma vez entendido a riqueza das possibilidades de movimento de uma pessoa, ficou impossível reduzir o ensino da dança para a repetição de alguns passos e gestos. Foi preciso um novo enfoque para dar conta das variações quase infinitas deles.

A dança na vida das crianças, é fundamental, tanto para sua formação artística quanto para sua integração social. Tudo porque a dança desenvolve os estímulos: *TÁTIL – Sentir os movimentos e seus benefícios para seu corpo. *VISUAL – Ver os movimentos e transformá-los em atos. *AUDITIVO – Ouvir a música e dominar o seu ritmo. *AFETIVO – Emoções e sentimentos transpostos na coreografia. *COGNITIVO – Raciocínio, ritmo, coordenação. *MOTOR – Esquema corporal. As atividades propostas visam o desenvolvimento da coordenação motora, equilíbrio e flexibilidade. São também trabalhados aspectos tais como: criatividade, musicalidade, socialização e o conhecimento da dança em si. Na fase da pré-escola, as aulas possuem um caráter lúdico e dinâmico, quando a criança tem oportunidade de trabalhar o conhecimento do corpo, noções de espaço e lateralidade, utilizando-se de seus movimentos naturais. Gradativamente as exigências técnicas vão aumentando, mas respeitando sempre as condições físicas e psíquicas de cada idade, necessidades globais e aspirações dos estudantes. A dança proporciona, na Educação, elementos significativos que favorecem o desenvolvimento do Ser Humano. Existe o enfoque da formação do bailarino profissional e, também, o de formação e valorização humana do aluno que escolhe o aprendizado da dança como uma complementação de sua formação pessoal. Valoriza-se o aprendizado da dança, o dançar como experiência de vida e a própria vivência da dança na relação da criança e adolescente, consigo mesmo, com o outro e com seu meio.

O que a dança pode vir a oferecer para sua vida?

Uma vida realmente saudável física e mentalmente, proporcionando-lhe um bem estar, eliminando as tensões e ansiedades do cotidiano, sem contar com o aspecto físico, pois exercita os músculos do seu corpo de forma suave e sem causar danos. Além de melhorar a postura e deixar os gestos mais elegantes, a dança também é uma maneira de se perder calorias sem sufoco, as atividades aeróbicas relacionadas à ela são formas de queima de glicogênio ( açúcar ) pelo metabolismo, e garantia de facilidade de execução de tarefas do dia-a-dia, como entrar e sair do banco de trás do carro, apanhar objetos no chão, ajuda no encaminhamento do sangue , melhorando a circulação e prevenindo varizes e interfere até mesmo no seu desempenho sexual. Como? Dance e comprove as teorias! Seus benefícios são tamanhos que ajudam até mesmo no combate de problemas respiratórios, atuando no reaprendizado da respiração compassada e profunda, o que hoje em dia está passando despercebido nessa vida corrida que levam as pessoas. É claro, que todos esses benefícios são acompanhados de uma boa alimentação, de uma boa noite de sono, e de roupas adequadas para cada tipo de aula de dança.





Como surgiu o dia do professor?



O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.
No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.
A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

Fontes:
Site www.diadoprofessor.com.br


FELIZ DIA DOS PROFESSORES



Mestre,

É aquele que caminha com o tempo,propondo paz,

fazendo comunhão,despertando sabedoria.

Mestre é aquele que estende a mão,

inicia o diálogo e encaminhapara a aventura da vida.

Não é o que ensina fórmulas, regras,raciocínios,

mas o que questiona e desperta para a realidade.

Não é aquele que dá de seu saber,

mas aquele que faz germinaro saber do discípulo.


FELIZ DIA DOS PROFESSORES.



domingo, 12 de outubro de 2008

QUE OS ANJOS ESTEJAM
SEMPRE NOS NOSSOS CAMINHOS...
UMA LINDA SEMANA !!!
BJS...






























































































































































































































































































































































MÚSICA NA EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS

A educação musical está fazendo parte da educação das crianças, desde a pré-escola pela importância que a música traz não só como entretenimento, mas no auxílio do aprendizado da fala, como o de aprender a ouvir e na coordenação motora.
A música tem ainda, o dom de aproximar as pessoas. A criança que vive em contato com a música, aprende a conviver melhor com as outras crianças e estabelece um meio de se comunicar muito mais harmonioso do que aquela que é privada da música, em contra partida, quando aprende a tocar algum instrumento, também aprende a ficar sozinha, sem se sentir solitária ou carente de atenção.
A música ainda beneficia na fala, através das músicas infantis como "roda-roda", "o sapo não lava o pé" e outras, onde as sílabas são rimadas e repetitivas, fazendo com que a criança entenda o significado das palavras através dos gestos que se fazem ao cantar. Portanto, a criança se alfabetiza mais rápido.
A idade ideal para aprender um instrumento musical, é a partir dos 5 anos, quando a criança começa a ser alfabetizada.
Os pais não devem jamais impor o aprendizado, nem muito menos escolher o instrumento que a criança deverá tocar. A escolha deve ser sempre da criança, assim como a manifestação na vontade de aprender um intrumento.
Os melhores instrumentos para se iniciar são a flauta e o piano, que não exigem demais da criança, mas antes de tudo, ela tem que gostar do instrumento.
O poder de concentração que a música traz para a criança é um dos grandes benefícios em introduzí-la desde cedo em algum instrumento. Outro fator importante é que a música é pura matemática e certamente aqueles que a estudam desenvolvem maior capacidade de aprendizado nessa matéria.

Conservatório Musical Heitor Villa Lobos, de SantosDiretora: Maria Conceição Domingues TeixeiraProfªs: Marisa de Campos Monteiro e Alice de Freitas Tabayares Garcia




LIMITE NA EDUCAÇÃO DA CRIANÇA

Saber dizer “não” é, segundo os especialistas, um dos aspectos importantes e saudáveis da educação de crianças e adolescentes.
Uma das maiores dificuldades na educação de uma criança consiste na tarefa de saber dosar amor e permissividade com limite e autoridade. Todos têm consciência da importância de impor limites, mas o fato de saber disso não é suficiente para fazer desta uma tarefa fácil. Os pais freqüentemente se deparam com muitas dúvidas: Estou agindo certo? Onde eu errei? Por que ele não me obedece?
É importante analisar como a noção do proibido vai se constituindo ao longo do desenvolvimento infantil para compreender melhor o comportamento da criança. A partir dos 18 meses, a criança começa a se opor para afirmar-se e existir por si mesma. É o início da fase do não, tão temida pelos pais, e que termina, na melhor das hipóteses, por volta dos três ou quatro anos. Nessa fase, trata-se de uma oposição sistemática, porém necessária à estruturação e organização de sua personalidade. Basta substituir o "não" por "eu" para se ter a chave do problema. Para uma criança, dizer "não" significa apenas: "Eu acho que não! E você?" Ela quer simplesmente uma resposta dos pais que, favorável ou não, terá, pelo menos, o mérito de indicar os limites. A partir dos três ou quatro anos, a criança passa, pouco a pouco, do "não" sistemático – modo de comunicação arcaico, mas necessário ao seu desenvolvimento – para o "não" refletido, que afirma seus gostos e escolhas.



A criança que não aprende a ter limite cresce com uma deformação na percepção do outro. As conseqüências são muitas e, freqüentemente, bem graves como, por exemplo, desinteresse pelos estudos, falta de concentração, dificuldade de suportar frustrações, falta de persistência, desrespeito pelo outro – por colegas, irmãos, familiares e pelas autoridades. Com freqüência, essas crianças são confundidas com as que têm a síndrome da hiperatividade verdadeira, porque, de fato, iniciam um processo que pode assemelhar-se a esse distúrbio neurológico. Na verdade, muito provavelmente trata-se da hiperatividade situacional, pois, de tanto poder fazer tudo, de tanto ampliar seu espaço sem aprender a reconhecer o outro como ser humano, essa criança tende a desenvolver características de irritabilidade, instabilidade emocional, redução da capacidade de concentração e atenção, derivadas, como vimos, da falta de limite e da incapacidade crescente de tolerar frustrações e contrariedades.


O pediatra e psicanalista britânico Donald Winnicott dizia: “É saudável que um bebê conheça toda a extensão da sua raiva. Na vida, existe o princípio do desejo e o princípio da realidade. Uma criança a quem se cede em tudo imediatamente, ‘a quem nunca se recusou nada’, como dizem os pais, suporta mal a frustração. Muitos desses pais que cedem sempre vêem o filho no presente, ao passo que aqueles que sabem dar sem mimar vêem o filho no tempo e no futuro. Eles lhe oferecem perspectivas, lhe mostram o valor do desejo e da espera, para melhor saborear o que é obtido.”

Maria Guimarães Drumond GrupiPsicóloga, pedagoga e diretora da Escola de Educação Infantil Ponto Omega,em São Paulo




AGRESSIVIDADE DAS CRIANÇAS





Uma criança extremamente dependente poderá ficar muito frustrada e agressiva por causa de uma breve ausência da mãe, o que pode representar para uma outra criança, mais independente, uma carência suportável. No entanto, a criança mais independente poderá se sentir muito mais frustrada e passar a agredir o amigo pelo fato desse amigo ter assumido a liderança de uma brincadeira no recreio.
Assim sendo, a reação de cada um vai depender muito da personalidade da pessoa, embora a educação que seu filho recebe dentro de casa e até mesmo na escola, possa ser uma das causas desse estranho comportamento.
É muito comum encontrar pais que, por receio de que seus filhos se tornem crianças muito passivas, estimulam e reforçam positivamente os atos agressivos: "Filho, você tem que aprender a se defender. Quando um amiguinho te bater, você deve fazer o mesmo".
Muitos pais, ao verem seus filhos chorar e espernear por não tolerar alguma contrariedade, acabam cedendo a todas as vontades do filho. A cada vez que situações como essas acontecem, a criança aprende que funciona gritar, espernear e chutar para conseguir o que quer, e acaba repetindo esse comportamento.
É importante que os pais tenham uma ação segura e firme, porém carinhosa que ajude a criança a estruturar seu ego e controlar seus acessos de raiva de forma mais rápida. Tente fazer com que seu filho compreenda que cada ação provoca uma reação, que poderá ser de aprovação ou de restrição.
Por isso, às vezes, deixar de fazer algo que a criança goste muito também funciona, pois ela vai perceber que não consegue tudo que quer agressivamente. Além de aprender a ouvir o não, o que é muito difícil entre as crianças. O melhor é ir acostumando a criança desde pequena a respeitar as decisões dos pais. Mas tome cuidado para não exagerar nas proibições!



Rafaela Rosas





AS FANTASIAS DAS CRIANÇAS

A partir do segundo ano de vida a criança passa a viver num mundo de faz-de-conta, paralelo ao mundo real, e que é repleto de seres imaginários.
Como o mundo real ainda lhe é difícil de ser assimilado e aceito, ela cria o seu próprio universo, onde tudo é possível e tem solução. É a fase do pensamento mágico e das projeções.
Nesse seu universo habitam super-heróis, mitos, fadas e monstros, capazes de brincar com ela, bem como fazê-la rir, sentir medo e chorar e, acima de tudo, ajudá-la a se desenvolver.
Como toda fase, um dia passa; para uns mais cedo, para outros mais tarde. Porém, é esperado que, por volta dos seis, sete anos de idade isso tenha terminado, uma vez que já terão se desenvolvido várias funções como a memória, a lógica e a inteligência.

Por volta dos três anos, a criança inventa um companheiro imaginário para conversar e brincar. Geralmente este personagem é bom, prestativo e é dirigido e comandado por ela, o que lhe dá uma sensação de controle e poder.
Apesar dos monstros serem figuras aterradoras, os pais não precisam se alarmar, pois justamente por serem criaturas do mal sempre acabam derrotados nas histórias e nos desenhos.
Dentre os mitos, os mais simpáticos e bonzinhos são o Papai Noel e o Coelhinho da Páscoa, pois lhe dão presentes, o que fortalece e enriquece seu senso de auto-estima, por se sentir uma pessoa importante.
Assim, acreditar em Papai Noel é um dos mais significativos encantos infantis e nenhum adulto deve quebrá-lo. Ele é o símbolo do pai bom, compreensivo, amoroso e um notável substituto do pai biológico por ocasião do Natal, principalmente para a criança que não o tem presente na vida cotidiana.
Todas estas fantasias têm a função de equilibrar emocionalmente a criança, permitindo a elaboração e dissipação da angústia e o aplacamento da ansiedade. Funcionam, inclusive, como um processo de autodefesa e de auto-afirmação.
Através do faz-de-conta, a criança aprende também a entender o ponto de vista de outra pessoa, desenvolve habilidades na solução de problemas sociais e a torna mais criativa, acelerando seu desenvolvimento intelectual.

Os pais não devem participar ativamente do imaginário mirim, nem incentivar ou reprimir. Com o tempo vai declinando de intensidade até desaparecer por completo, como se nunca tivesse existido. Geralmente coincide com um maior domínio da linguagem e com a abertura de novos caminhos para a descarga emocional da criança.

Ana Maria Moratelli da Silva RicoPsicóloga clínica




APRENDER BRINCANDO

"Criança que não brinca terá dificuldades em solucionar questões com criatividade na fase adulta". Não, não quero dar bronca nos grandinhos que não curtiram direito a melhor fase da vida. Poderia até escrever a frase inicial do texto com letras garrafais para que os pais nunca se esqueçam dessa mensagem.
O significado da frase reflete perfeitamente as conseqüências de uma infância mal aproveitada, que pode culminar em dificuldades na habilidade e aprendizado num futuro próximo. Mas qual é a relação do brincar na infância com o desenvolvimento psicológico na fase adulta?
A conexão é total, já que através dos brinquedos a criança aperfeiçoa uma infinidade de estímulos vitais para sua formação, entre as quais a coordenação motora, criatividade, raciocínio, identidade, autonomia, comunicação, sociabilização (conviver em sociedade), sensação de liberdade e poder, entre muitos outros benefícios. "Os brinquedos preparam a criança para o mundo e ensinam a elas como resolver problemas futuros", afirma a terapeuta ocupacional Vilma Colmenero.
Um exemplo da educação por meio dos brinquedos são as peças de encaixe. A criança ao tentar elaborar formas através da junção de peças estará praticando um excelente exercício de criatividade (ao imaginar a figura e unir as peças), o raciocínio (ao pensar se aquela peça vai suportar ficar sob a outra), além de um outro fator importante: a transformação do abstrato para o concreto, ou seja, a criança recria sua fantasia num mundo considerado para ela realista.
As brincadeiras com massinhas, canetinhas, lápis-de-cor também figuram no mundo mágico infantil. Essas atividades abrem as portas da imaginação e da liberdade de pensamento. "É importante que a criança desenvolva sua imaginação criando objetos, figuras e formas. A criança tem que ser vista sempre como criança, nunca ultrapassando fases. É preciso que os pais saibam impor limites e, principalmente, que estimulem o filho a brincar bastante", analisa Vilma.
Brinquedo bom e barato – Quem pensou que brinquedo educativo é sinônimo de custo alto está completamente enganado. Com apenas cinco garrafas plásticas descartáveis e uma bola de meia pode-se criar um engraçado boliche. Com água e farinha, pais e filho podem se divertir fazendo cola para grudar figuras no papel ou na máscara (também fácil de fazer). Isso sem contar com brincadeiras culturais que até hoje não perderam a força como "passa anel", "batata quente" e "brincadeira das cinco marias". Essas atividades, feitas em conjunto, fortalecem a relação interpessoal e autoconhecimento.
Como pode ser observado, a formação de um adulto criativo e consciente inicia-se logo nos primeiros anos de vida. Não existe um provérbio que diz que "todo adulto tem uma criança dentro de si"? Pois bem, é brincando que se aprende a viver.

Bruno Thadeu




SUCOS E FRUTAS


Os sucos de frutas são mais gostosos que refrigerantes, mais saudáveis e oferecem vitaminas e minerais para as crianças. Taí alguns motivos para os pais riscarem o “refri” do cotidiano familiar. Mas devemos seguir aquela regra do "tudo em excesso é prejudicial". A ingestão de suco de frutas não deve ser feita de maneira indiscriminada, mas sim com moderação.
É sempre bom destacar que o organismo da criança não está preparado para receber outro tipo de alimento que não seja o leite materno até os seis meses de idade. A barriguinha do nenê não está preparada para receber alimentos pesados. Oferecer suco de frutas antes disso pode acarretar em alergias alimentares, diarréias e até obesidade.
Aos seis meses, o desmame começa com o suco de frutas, sem adição de açúcar. É um alimento bem aceito pelo bebê já que tem um sabor mais doce. Na primeira semana, ofereça o suco no meio da manhã e depois e à tarde depois do almoço.

Engana-se quem pensa que as frutas, só por serem naturais, não são calóricas. Elas contêm frutose, que nada mais é que açúcar natural, absorvido da mesma maneira que o açúcar de um doce, por exemplo, sacarose. Tome cuidado, mamãe.

Dicas
Muitos sucos de frutas não necessitam adição de açúcar. Caso seja necessário, faça em quantidade mínima.
Para um lanche, substitua o refrigerante por um suco de frutas ou por leite batido com frutas que é mais saudável e nutritivo. Nenhuma mãe quer ver o seu queridinho com sobrepeso.
No combate à desidratação não é recomendado o uso de sucos de frutas. Beba água!

Bruno Rodrigues

Como proteger as crianças do Sol



As crianças, quanto É sua responsabilidade proteger o seu filho do sol e para tal, aqui ficam alguns conselhos:- Não exponha directamente ao sol os bebés até terem completado os dois anos de idade.

- Faça uma habituação progressiva ao sol e evite o período de maior intensidade solar, ou seja, entre as 11.30 e as 16.30 horas.

- Nos primeiros dias de praia, as crianças devem ser protegidas com uma camisola de algodão, com chapéu de abas largas (que proteja o rosto e orelhas) e calção ou fato de banho. A roupa deve ser mantida seca.

- A areia da praia nem sempre está limpa. Para evitar risco de irritação, ou infecções cutâneas, evite deixar a criança toda nua na praia.

- Utilize sempre um filtro solar de factor de protecção adequado à criança, que deve ser aplicado meia hora antes de ir para a praia e reaplicado regularmente, consoante as necessidades (número de banhos, transpiração...)

- Examine frequentemente a pele das crianças para verificar o aparecimento ou alteração de sinais existentes.

- Tenha cuidado especial com as crianças que têm sinais, cicratizes ou "manchas". Nestes casos utilize sempre um factor de protecção mais elevado.

- A criança deve beber muita água para se evitar uma desidratação.

- Não se esqueça a protecção das mãos, orelhas, nariz, lábios e área em redor dos olhos.

- Atenção às actividades ao ar livre (desporto e "brincadeiras").

-Aplique sempre um protector solar.mais jovens, mais sensíveis são ao sol, porque a sua pele é mais frágil.